Arrematar imóveis em leilão está se tornando uma das estratégias preferidas de investidores e compradores que buscam oportunidades no mercado imobiliário. Essa modalidade permite adquirir imóveis por valores abaixo do mercado e, muitas vezes, com condições de pagamento facilitadas. Para quem se prepara adequadamente e conta com assessoria jurídica, o leilão pode ser uma forma segura e vantajosa de conquistar patrimônio.
1. Crescimento dos leilões imobiliários no Brasil
De acordo com a Federação Brasileira de Leiloeiros Públicos (Febralei), o mercado de leilões de imóveis cresceu 35% nos últimos cinco anos. Só em 2023, mais de 100 mil imóveis foram arrematados em leilões judiciais e extrajudiciais, com um aumento constante no número de transações.
Esse crescimento reflete a crescente confiança do público nos leilões, que oferecem transparência e controle judicial rigoroso. Cada vez mais, compradores enxergam os leilões como uma oportunidade segura de adquirir imóveis com preços atrativos.
2. Segurança jurídica nos leilões
A segurança jurídica é uma das principais preocupações de quem pretende participar de um leilão. Contudo, conforme explica o advogado Guilherme Witeck, “arrematar um imóvel em leilão é uma excelente oportunidade, mas é essencial contar com suporte jurídico para garantir que todos os procedimentos legais sejam seguidos corretamente, minimizando riscos e maximizando os benefícios”.
Ter uma assessoria jurídica especializada é importante para assegurar que tudo seja verificado, desde o edital até questões relacionadas à posse do imóvel.
3. Perfil dos compradores de imóveis em leilão
Dados da Zukerman Leilões mostram que a maioria dos compradores em leilões são pessoas físicas, um cenário que vem se transformando com a democratização do acesso à informação. “A maior parte deles é de pessoas físicas (84%), enquanto empresas e organizações são responsáveis por apenas 16% dos arremates”, afirma André Zukerman, CEO da Zuk.
Em resumo, se antes o mercado era dominado por investidores, hoje, muitos compradores buscam imóveis para uso próprio, o que contribui ainda mais para a popularização dessa modalidade.
4. Valorização de imóveis arrematados em leilão
Um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) indica que imóveis adquiridos em leilões podem valorizar até 30% em um período de cinco anos, dependendo da localização e do estado de conservação.
Isso torna os leilões uma excelente opção para investidores que buscam imóveis com alto potencial de valorização, especialmente em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.
5. A importância da assessoria jurídica
Apesar dos dados positivos, é necessário contar com assessoria jurídica para garantir o sucesso no leilão. O processo envolve detalhes técnicos e jurídicos que, se ignorados, podem acarretar problemas futuros. A análise do edital, verificação dos subsídios anteriores e revisão de questões de posse são fundamentais e devem ser realizadas por profissionais qualificados.
Pois, como reforça Guilherme Witeck, “a assessoria jurídica não é apenas uma garantia de que o processo será seguido corretamente, mas também um fator determinante para que o arrematante tenha segurança em todas as fases da compra, evitando surpresas indesejadas e garantindo que o investimento seja realmente vantajoso.”